Nada é eterno
Duas ressacas. O corpo, fragilizado pelo excesso de alcoól no dia anterior, pede água, glicose e descanso, além de fazer a cabeça doer, o estômago nausear e a boca secar. A alma, está simplesmente debilitada pela sucessão de conflitos, internos e externos, pessoais e públicos, que assaltam a sua calma e roubam, praticamente a mão armada, a sua tranquilidade. Por alguma espécie de anormalidade da Teoria dos Jogos, todo mundo quer ficar bem com todo mundo, mais a maior parte acaba descendo pelo cano. Mas nada é eterno, e como eu sou um intelectual poser vou colocar uma poesia de Gregório de Matos para ilustrar isso:
INCONSTANCIA DOS BENS DO MUNDO
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
Na formosura não se dê constancia,
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.
- Menino não sabe beber, e fica falando besteira no blog!!!!!
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INCONSTANCIA DOS BENS DO MUNDO
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
Na formosura não se dê constancia,
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.
- Menino não sabe beber, e fica falando besteira no blog!!!!!
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